Quando o nosso corpo não produz a quantidade necessária de um ou mais hormônios para o bom funcionamento do organismo, a reposição hormonal vem como um grande aliado para amenizar sintomas e melhorar a qualidade de vida!
1- A reposição hormonal melhora a vida sexual? Verdade!
Após a queda hormonal, o desejo sexual pode diminuir. A reposição hormonal ajuda a restabelecer o equilíbrio no sistema hormonal da pessoa, restaurando o desejo e apetite sexual. Para os homens, a reposição de testosterona pode melhorar a função erétil; já nas mulheres, a terapia com estrogênio aumenta a lubrificação vaginal, reduzindo o desconforto e a dor durante a relação sexual. Em ambos os casos, a reposição hormonal devolve a energia e contribui para um humor melhor, tornando a vida sexual mais ativa e satisfatória.
2- Posso fazer a mesma reposição hormonal que a minha amiga, prima ou tia fez? Mentira!
A reposição hormonal não é igual para todas as mulheres, pois os sintomas do climatério variam. Além disso, a medicina avançou, e existem opções mais modernas atualmente. O tratamento deve ser individualizado, considerando exames e histórico de saúde.
3- Existem hormônios bioidênticos e sintéticos? Verdade, existem dois tipos de hormônios.
Os bioidênticos têm composição química semelhante à dos hormônios humanos, pois são naturais e têm menor risco de efeitos colaterais. Por outro lado, os sintéticos são fabricados em laboratório e têm uma estrutura molecular diferente dos hormônios produzidos naturalmente pelo corpo humano; eles são derivados de substâncias químicas ou de fontes animais.
4- A terapia hormonal aumenta as chances de câncer de mama? Mito!
Não há comprovação de que a reposição hormonal potencialize o risco de câncer de mama. Isso varia conforme o tipo de hormônio usado, a dose e a via de administração.
5- Não existe contraindicação para reposição hormonal. Mito!
Pacientes com histórico de câncer de mama, ovário, endométrio ou útero não podem realizar reposição hormonal, assim como pacientes com hipertensão não controlada, diabetes descompensada, problemas cardíacos já estabelecidos e doenças hepáticas